terça-feira, 14 de junho de 2011

Passeata mostra insatisfação dos servidores com o governo

Aumento de salário não é tudo!
Não foi a mobilização prometida pelos nove sindicatos que lideraram o movimento de paralisação de 24 horas anunciado para este dia 14, mas o manifesto, embora que pequeno, serviu para demonstrar a insatisfação de parte do funcionalismo publico para com a política salarial oferecida pelo governo.
Os sindicatos haviam anunciado que pelo menos três mil servidores estariam na manifestação, porem pouco mais de quinhentas pessoas estiveram presentes no movimento.
“A culpa por esse fraco movimento é do servidor. Nós passamos dez dias mobilizando o pessoal, mas não hora ninguém aparece. Enquanto eles (servidores) pensarem assim, nós vamos continuar sendo massa de manobra”, reclamou o presidente do Sindecaf, Aloízio César.
A marcha estava marcada para acontecer ás 8 horas, mas por causa do baixo numero de servidores, somente as 9:30 os sindicalistas saíram da Concha Acústica em direção ao Palácio Rio Branco. Representantes dos Sindicatos da Saúde, Urbanitários, CUT, Spat,Abramac, Sindecaf, AME, Judiciário e Fazendários lideram a marcha que parou por cerca de dez minutos o transito na Avenida Ceará, em frente ao Terminal Urbano.
Os sindicalistas querem do governo, o mesmo percentual garantido aos servidores da PM e da Educação, que ontem conquistaram um reajuste de 20%, parcelado em quatro vezes.

Sindicalistas criticam representantes da Educação
Na semana passada, quando o dia de paralisação foi anunciado, eram onze sindicatos que fortaleciam a corrente. A Educação, por exemplo, contava com o apoio dos demais sindicatos que juntos pressionavam o governo pelo reajuste. Ontem, o governo fechou isoladamente com os representantes da educação, o que provocou nos demais sindicalistas um descontentamento geral com a postura adotada pelos representantes do Sinteac e do Sinplac.
“A educação não fechou com o governo. Quem fechou foram os sindicalistas. Fizeram uma assembléia com cinqüenta pessoas e bateram o martelo. Essa negociação é irregular e não reflete a vontade dos sete mil servidores da educação. Nós estamos aqui representando a vontade das nossas categorias. Não se trata só de reajuste. Cada categoria tem uma pauta individual, e no caso da saúde, a insalubridade é um ponto a ser discutido”, criticou Raimundo Correia, do Sindicato da Enfermagem.

Fonte: ac24horas

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