terça-feira, 7 de junho de 2011

Militares ameaçam greve geral

 

Depois de três rodadas de negociação com representantes do governo estadual, os policiais militares e bombeiros decidiram suspender as reuniões. “Não adianta só reunir e não avançar”, disse o representante da categoria, Abraão Púpio. Eles, por unanimidade, rejeitaram a proposta de 15% parcelada em três vezes de igual valor. Os militares se uniram ao movimento do próximo dia 14.
A categoria quer 117% de perdas salariais, além de uma série de reivindicações entre elas a anistia administrativa para possíveis punições. Púpio mostra recortes de jornais com as seguintes manchetes: ‘Acre reduz em 52% o número de homicídios’. ‘Carnaval 2011 foi um dos mais tranquilos’. ‘PM registra redução em mais 50% no índice de violência em Rio Branco’. “Isso são provas do brilhante serviço prestado pelos militares”, declarou ele.
Em sua opinião, a proposta do governo chega a ser ‘acintosa’. Baseando-se no Índice de Preço ao Consumidor Anual (IPCA), que, no último período de 12 meses, acumulou uma perda de quase 7%, o sindicalista afirma que o Estado paga o 7º pior salário do país. “Vamos convocar uma assembléia geral com policiais e bombeiros militares, da ativa ou inativa, praças e oficiais”, conclamou Abraão Púpio, dizendo que o movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro ‘motivou a categoria’.
“Estamos há mais de oito anos esperando que o governo olhe para a questão salarial da categoria. Fomos tratados com desprezo e perseguidos pelos governos de Jorge Viana e Binho Marques”, criticou o deputado major Rocha, que apóia o movimento, juntamente com o vereador sargento Vieira.
Jornal A Gazeta

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